sexta-feira, 27 de abril de 2012

Kasinski Win Elétrika


Começou a produção de scooters e cub elétricas no Brasil a preço competitivo 26/12/2011 11:48 - Por Ismael Baubeta
A Kasinski Win Elétrika, uma cub elétrica, nasce do casamento entre a CR Zongshen E-Power e a concessionária de energia elétrica carioca Light. Em termos ciclísticos, é praticamente igual à Win 110, embora mais pesada: são 115 kg contra 90 da cub com motor a explosão. Também são maiores a largura (3 cm) e a distância entre-eixos (2 cm) - devido ao espaço necessário para a instalação do sistema elétrico e das baterias. Ao acelerar, ela começa o movi- mento de forma rápida e sem barulho nenhum. Logo percebemos que os 1 000 W de potência não são suficientes para acelerá-la convincentemente. Falta pedal Sua velocidade de cruzeiro, mesmo no plano, é de cerca de 30 km/h, o que lhe permitirá andar por até 80 km sem recarregar a bateria, processo que consome cerca de cinco horas. Nas subi- das, parece pedir ajuda de um pedal que não existe. Ela tem 1 000W a menos que a Prima Electra, de 2000W, e a diferença se faz sentir. Mesmo assim, pode ser útil em deslocamentos relativamente curtos e, especialmente, em regiões mais planas, única condição em que será possível levar garupa. Visualmente, a Win Elétrika é também quase idêntica à irmã a combustão: as cores e os grafismos são diferenciados e onde vemos o motor da motoneta a combustível nota-se o bloco de armazenamento de energia, além do pequeno top case (bauleto) na par- te traseira do banco. A ergonomia da cub é boa e a posição de dirigir também favorece uma pilotagem relaxada. O comportamento dinâmico da moto é equilibrado. As suspensões copiam bem as irregularidades do asfalto e o sistema de freios - a tambor nas duas rodas - é suficiente para desacelerar e parar a moto sem sustos. O preço de 4 990 reais mostra que a tecnologia elétrica está cada vez mais próxima do consumidor. VEREDICTO Boa opção para quem cuida do ambiente. Ainda tem pouca performance para ser um veículo do dia a dia. FONTE:http://quatrorodas.abril.com.br/moto/testes/kasinski-win-eletrika-658445.shtml

terça-feira, 24 de abril de 2012

Honda NC700x preza pela conveniência urbana


Honda cria moto ideal para o dia a dia das cidades

por Carlo Valenti/Infomotori exclusivo para Auto Press

 A Honda inventou a NC700x para ser o modelo perfeito para a vida cotidiana. A ideia é agradar tanto os motociclistas mais experientes, que querem locomoção segura e eficiente, quanto aqueles que compraram sua primeira e emocionante motocicleta. O projeto levou em consideração a utilização de uma moto na vida diária e, em seguida, focou em custos mínimos de compra e manutenção. Entre os aspectos mais importantes identificados durante seu desenvolvimento, está a velocidade. A maioria dos motociclistas urbanos raramente ultrapassa os 140 km/h. E, ainda mais importante, a rotação do motor quase nunca vai além de 6 mil rpm. Esses parâmetros ajudaram os designers e engenheiros da Honda a definir melhor como seria uma moto divertida, confortável, eficiente e fácil de pilotar. Para otimizar os custos de produção, a Honda decidiu construir três modelos de uma única plataforma: a NC700X, a NC700S (a versão naked da NC700X) e a scooter Integra. Para empurrar o NC700X, no entanto, foi usado o novo motor de 670 cc bicilíndrico em linha, com refrigeração líquida, capaz de entregar 47,6 cv com câmbio manual e 52 cv com o sistema automatizado de dupla embreagem DCT, ambos com seis marchas. A potência foi mantida relativamente baixa para minimizar o consumo, mas demandou um estudo cuidadoso para que o motor estivesse sempre disposto a entregar força, de modo a não comprometer a dirigibilidade e prazer ao conduzir. As marchas foram alongadas, por isso a entrega de potência é suave e até mesmo lenta, e o baixíssimo limite de rotações de 6.500 rpm demora a chegar. Mas o propulsor consegue dar à moto boas acelerações, o que demonstra eficiente trabalho da engenharia. O quadro em formato de diamante deixa o motor em posição mais baixa, o que rebaixa o centro de gravidade e aumenta a agilidade do conjunto, além de distribuir mais uniformemente o peso entre dianteira e traseira (48 % e 52%, respectivamente). A suspensão usa um garfo de suspensão tradicional, na frente, e um amortecedor único atrás. Os freios usam um disco de 320 mm na roda dianteira, e um disco de 240 mm na traseira, sempre com ABS e distribuição eletrônica da frenagem. As rodas são de 17 polegadas com pneus traseiros 160/60 e 120/70 na frente. O peso é de 218 kg com câmbio manual e 228 kg na versão com DCT. Apesar de pequeno, o tanque de 14,1 litros garante boa autonomia à NC700x. A engenharia conseguiu criar um motor que trabalha com certa folga e capaz de chegar a um consumo de cerca de 28 km/l, garantindo assim quase 400 km entre reabastecimentos. A NC700X já está disponível na Europa. Os preços variam entre 6.590 a 7.590 euros – equivalentes a R$ 15.420 e R$ 17.760. O único opcional é o câmbio automatizado DCT.

Impressões ao pilotar

Peso pena 

Basta se acomodar sobre a moto para encontrar uma posição muito conveniente independentemente da estatura do condutor. O banco é amplo e acolhedor, os apoios para os pés dão uma postura ereta e correta que evita a fadiga e permite controlar a moto com precisão. No entanto, ao acelerar, chega-se facilmente à rotação limite – de 6.500 rpm –, devidamente controlada pela eletrônica. Inicialmente parece que as marchas não são tão longas, mas depois de alguns quilômetros começa-se a entender como usar o propulsor. Se a busca é por uma condução esportiva, a NC700x é a moto errada. Mas, se a intenção for usar mesmo para locomoção diária, o modelo mostra suas melhores qualidades e faz entender para o que foi projetado. Ao encarar uma estrada sinuosa, ela também faz bonito, capaz de mudanças bruscas de direção com surpreendente estabilidade nas curvas. O sistema de freios é de alta qualidade e, apesar da presença de um disco único na frente, garante frenagens equilibradas e seguras. Talvez apenas o sistema de distribuição eletrônica da frenagem mereça uma recalibração. A transferência de peso para a frente ainda é muito abrupta quando os freios são aplicados com maior decisão. A NC700X é uma moto concebida para pessoas entre 20 e 50 anos – mas também atende facilmente àqueles que tenham ultrapassado esse limite de idade –, com pouca ou nenhuma experiência de condução em duas rodas, vindos de automóveis ou scooters pequenas, que buscam refinamento estético, atenção aos detalhes, de baixo custo, baixo consumo e boa dirigibilidade. Mas que não impeça a diversão.

Ficha técnica
Honda NC700x
Motor: A gasolina, quatro tempos, 670 cm³, dois cilindros paralelos, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote e comando variável de válvulas. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.
Câmbio: Manual de seis marchas com transmissão por corrente. Potência máxima: 51,8 cv a 6.250 rpm. Torque máximo: 6,1 kgfm a 4.750 rpm Diâmetro e curso: 73 mm X 80 mm. Taxa de compressão: 10,7:1 Suspensão: Garfo telescópico de 41 mm com 153,3 mm de curso. Traseira do tipo monochoque com amortecedor a gás, com 150 mm de curso.
Pneus: 120/70 R17 na frente e 160/60 R17 atrás.
Freios: Disco simples de 320 mm em forma de pétala, pinça com pistão duplo na frente e disco simples de 240 mm em forma de pétala, pinça com pistão simples na traseira.
Dimensões: 2,21 metros de comprimento total, 0,83 m de largura, 1,28 m de altura, 1,54 m de distância entre-eixos e 0,83 m de altura do assento.
Peso: 218 kg.
Tanque do combustível: 14,1 litros.
Produção: Hamamatsu, Japão.
Lançamento mundial: 2011.
Preço na Europa: 6.590 euros, ou R$ 15.420.
Fonte: http://motordream.uol.com.br/noticias/ver/2012/01/13/-teste-honda-nc700x-preza-pela-conveniencia-urbana