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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Avaliação da Triumph Tiger 800 XRx


Há exatos três meses a Triumph Brasil reuniu a imprensa especializada para apresentar as novas versões da Tiger 800: XRx e XCx. A grande diferença entre elas é a vocação para o fora de estrada, sendo a XRx mais on-road e a XCx melhor preparada para encarar a terra. Ambos os modelos já estão sendo comercializados nas cores branco, preto e azul e tem preço sugerido de R$ 42.190 (XRx) e R$ 45.390 (XCx).

Recebemos a versão mais urbana da Tiger 800, a XRx, e rodamos cerca de 400 quilômetros com o modelo, entre cidade, estrada e um pouco de terra. A principal diferença entre as duas versões é a roda dianteira de liga leve de 19’ polegadas da versão testada – enquanto a XCx está equipada com roda raiada de 21. Trata-se basicamente da mesma moto, mas sem a ambição off-road.
Novidades – Deixaram a Tiger mais segura e exclusiva
A principal novidade nas novas versões da Tiger 800 é sem dúvida a eletrônica embarcada. Controle de tração, três modos de pilotagem, quatro mapas de aceleração e piloto automático (Cruise control). E o sistema de freios ABS, além de poder ser desligado, traz um modo off-road. Na verdade o piloto escolhe pilotar entre o “Road”, “Off-road” e “Rider”, e o controle de tração e o ABS se ajustam a sua “tocada”.
Vai pegar a estrada? Selecione o modo Road e a Tiger ativará o controle de tração e o ABS. Saiu da estrada? Altere para Off-road no punho esquerdo e a XRx lhe permitirá escorregar a roda traseira, além do ABS atuar somente na roda da frente. E se a intenção for customizar a eletrônica, vá ao modo Ride e fique a vontade para ligar ou desligar todo o auxílio extra.
Há ainda a opção de escolher um dos quatro mapas de resposta do acelerador: Sport, mais imediato; Road, mais linear; Off-Road, direcionado para estradas de terra, e ainda o Rain, para o piso molhado.
Design – Modelo imponente para 800 cc
A Triumph também atualizou o design das novas Tiger 800. Protetores de mão de série e um para-brisa novo com um prático ajuste manual são itens presentes nos novos modelos, que também trazem linhas mais angulosas e um novo banco com camada de gel. Além de baixo (830 mm), o banco se mostrou muito confortável, permitindo rodar muitos quilômetros sem cansar o piloto e a garupa.
Outro detalhe que mereceu a atenção dos engenheiros da marca inglesa foram as novas entradas de ar na lateral do tanque de combustível. Depois de muitas reclamações de excesso de calor, a Triumph adotou aletas maiores no radiador e linhas mais angulosas no tanque de combustível. O novo design busca desviar o fluxo de ar quente das pernas do piloto, mas não resolveu o problema completamente. Apesar de estar melhor, se comparado à versão anterior, ainda continua esquentando no trânsito urbano.
Motor – Três cilindros que conquistam
Quem já pilotou qualquer motocicleta da Triumph sabe como é prazerosa a tocada dos três cilindros. Unindo torque e potência a um ronco instigante, o propulsor de três cilindros da Tiger 800 continua com os mesmos 95 cavalos de potência e o torque de 8,06 kgf.m, no entanto tem respostas mais instantâneas graças ao acelerador eletrônico e mais força em baixos giros.
Embora mantenha os números, a Triumph adotou novos dutos de admissão, perfis de válvulas e bicos injetores mais eficazes para aprimorar a queima de combustível. Com isso, o consumo melhorou: passou de 16.7 km/l do modelo anterior para 19.3 km/l nessa nova XRx.  
Ciclística – Não traz novidades, mas atende a proposta
Além das rodas e pneus, a Tiger 800 XRx diferencia-se da XCx pelas suspensões da marca Showa com acerto mais firme para o uso em asfalto. Essa discrepância permite ao modelo on-road realizar curvas com destreza, fazendo o piloto esquecer que está a bordo de um modelo Trail. No entanto, quando o piloto necessita do conjunto de suspensão para encarar um asfalto ruim, ou até mesmo uma terra, as suspensões não decepcionam. Sem falar que o curso menor de 180 mm do garfo telescópico dianteiro propicia muita mais diversão no asfalto do que a XCx. Ou seja: se você não irá encarar o off-road com frequência, não vale a pena investir no modelo XCx, pois a XRx com certeza irá lhe satisfazer. Não há muito que comentar sobre os freios. Com o auxilio do ABS são condizentes com a ciclística da XRx.
Conclusão – Embora mais cara, vale a pena pelos diferenciais
As novas Tiger com certeza atingiram outro patamar com a adição da eletrônica. Embora mais caras (R$ 35.900 do modelo anterior, que tinha somente freios ABS) e com preços semelhantes a sua principal concorrente – a BMW F 800 GS tem preço sugerido de R$ 43.350 –, os novos modelos se destacam no segmento pela exclusividade do motor de três cilindros e a segurança propiciada pelo conjunto eletrônico. Se antes eu optaria pela concorrente alemã, hoje escolheria a 800 cc inglesa.  
Ficha Técnica
Triumph Tiger 800 XRx
Motor: três cilindros em linha, 12 válvulas, DOHC, refrigeração líquida
Diâmetro x Curso: 74,0 X 61,94 mm
Capacidade: 800 cm³
Potência Máxima: 95 cv a 9.250 rpm
Torque Máximo: 8,06 kgf.m a 7.850 rpm
Sistema de Alimentação: Injeção Eletrônica
Partida: Elétrica
Câmbio: 6 velocidades
Embreagem: Multidisco em banho de óleo
Transmissão final: por corrente
Suspensão
Dianteira: Garfo telescópico invertido (upside-down) Showa com tubos de 43 mm e 180 mm de curso
Traseira: Balança com amortecedor Showa, ajustável na pré-carga da mola com 170 mm de curso na roda traseira
Freios
Dianteiro: Disco duplo flutuante de 308 mm, com pinça de dois pistões Nissin (ABS)
Traseiro: Disco simples de 255 mm com pinça de único pistão Nissin (ABS)
Pneus
Dianteiro: 100/90-19
Traseiro: 150/70-17
Quadro: Tubular de aço em treliça
Altura do Assento: 830 mm (810 mm)
Dimensões (C x L x A): 2.215 mm x 829 mm x 1.350 mm
Distância entre-eixos: 1.530 mm
Tanque de Combustível: 19 litros
Peso em ordem de marcha: 216 kg
Cores: Azul, branca e preta
Preço: R$ 42.190,00


Fonte: Equipe MOTO.com.br     http://www.moto.com.br/testes/conteudo/na_lata_avaliamos_a_triumph_tiger_800_xrx-86912.html

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Triumph tem recall de motos feitas entre 2006 e 2010



Unidades teriam vindo pelo Grupo Izzo

REDAÇÃO AB
Serviços são gratuitos e levam cerca de 30 minutos
A Triumph Motorcycles Brazil, subsidiária que em 2012 passou a produzir e vender motos no País (veja aqui), está convocando proprietários de 704 unidades fabricadas entre 2006 e 2010. Essas motocicletas teriam sido importadas pelo Grupo Izzo na década anterior.

Os reparos serão feitos pela fabricante, sem custo com peças ou mão de obra, e duram cerca de 30 minutos. O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) Triumph pode dar informações mais detalhadas pelo telefone 0800 727-2025. Pelo e-mail sactriumph@europ-assistance.com.br também é possível agendar o serviço.

Veja abaixo as motos envolvidas e o serviço a ser feito sem custo para o proprietário

Sprint ST 1050 cc, Speed Triple 1050 cc e Daytona 955i
Fabricação: 2006; chassis 264336 a 273309 
Motivo: substituição do pino de posicionamento da pinça de freio traseira. A medida é necessária porque, em casos extremos, há a possibilidade de movimentação do suporte da pinça do freio traseiro, com eventual travamento da roda traseira da motocicleta e, por consequência, a queda do condutor.

Rocket III e Rocket III Classic
Fabricação: 2006 a 2007; chassis 266910 a 294587
Motivo: atualização da versão de programação do modulo do sistema de gestão do motor (ECU). A medida é necessária porque, em casos extremos, há a possibilidade de a moto apresentar marcha lenta instável, com eventual apagamento do motor e, por consequência, a queda do condutor. 

Sprint ST 1050 cc e Tiger 1050 cc
Fabricação: 2006 a 2008; chassis 268404 a 336432
Motivo: adequação do kit acessório, cuja placa deslizante pode ser impedida de se mover pela presença de componentes com dimensões inadequadas. Esse defeito pode reduzir a estabilidade da motocicleta em velocidades superiores a 130 km/h e, em alguns casos, a mala traseira pode se soltar. 

Daytona 675
Fabricação: 2006 a 2010; chassis 274445 a 367746 e 403990 a 426669
Motivo: substituição do retificador regulador, que pode causar descarregamento da bateria e, como consequência, o apagamento do motor.

Street Triple
Fabricação: 2008; chassis 326039 a 326526;
Fabricação: 2009 a 2010; chassis 380536 a 423228
Motivo: substituição do retificador regulador, que pode causar descarregamento da bateria e, como consequência, o apagamento do motor.

Fonte: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/16035/triumph-tem-recall-de-motos-feitas-entre-2006-e-2010