Mostrando postagens com marcador PEC 300. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PEC 300. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PEC-300

Câmara fecha acordo para votar proposta que cria remuneração mínima para pessoal da segurança sem fixar valores

O DIA - Brasília - A Proposta de Emenda Constitucional (PEC 300/08) que cria o piso salarial nacional dos policiais brasileiros entra em votação na tarde de hoje na Câmara de Deputados após acordo entre lideranças partidárias e dos servidores da segurança. O acordo permitiu que o valor do piso não conste do texto da PEC, sendo ele apresentado por meio de projeto de lei tão logo a proposta seja sancionada pelo presidente Lula.


A proposta entraria em votação já na noite de ontem, mas faltou quórum na sessão extraordinária convocada pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP). Temer transferiu a sessão ordinária de debates para as 14 horas de hoje. Ele lembrou que haverá sessão do Congresso, às 10 horas, para a análise de projetos relacionados ao Orçamento e durante a tarde retomará a pauta de votações, que abre com projeto de lei do setor de telecomunicações. A PEC do piso salarial dos policiais deve ser analisada logo em seguida.


O acordo para votação do piso foi obtido após reunião de líderes, com a criação de comissão especial formada por seis integrantes – três indicados pelo governo e três da aposição. A meta era chegar a um texto consensual e colocar em votação a PEC. A comissão deliberou pela retirada do valor do piso do texto original da proposta.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PEC-300 - ULTIMAS NOTÍCIAS

Reunião termina em bate boca entre Temer e Assumção

O presidente da Câmara Michel Temer (PMDB-SP) e o deputado Capitão Assumção (PSB-ES) se estranharam nesta tarde durante uma reunião de líderes. O twitter foi o motivo da desavença. Enquanto a viabilidade de votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que fixa piso salarial para policias e bombeiros era discutida, Assumção “twittava” o que os colegas diziam. Ao perceber a situação, Temer, segundo os presentes, bateu boca com o deputado e deu a reunião por encerrada.

“Não é possível gravar ou transmitir uma reunião de líderes. Fui obrigado a interromper em dois momentos”, disse Temer. “Pode levar o celular, mas ter a delicadeza de não gravar. Isso [de gravar reunião] é coisa de araponga”, completou.

Deputados que participaram do evento disseram que Temer ficou muito irritado com os posts de Assunção. Disseram ainda que os dois bateram boca e o presidente teria chamado Assumção de um “novato” sem condição de participar de uma reunião de líderes.

Em seu twitter, Assumção disse que “Temer, sepultando a PEC, quer criar 1 comissão” e que “nós já sabemos para que serve comissão”. Ele ainda reclamou de ser repreendido pelo presidente sobre o uso do twitter e também por ter tentado gravar a reunião.

“Acabei de ser admoestado pelo presidente Michel Temer para não gravar a reunião de líderes”. “Não poder filmar é o cúmulo do absurdo”. “É muita hipocrisia. Por favor, me digam: estamos na democracia?”. “Outra admoestacao (sic) para, agora, parar de twitar. onde vamos parar?”.

Apesar da “admoestação”, Assumção seguiu twittando a reunião. Publicou um post sobre o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP): “Vaccarezza diz que todos sabem a posição dele. Segundo ele, não pode ter piso na constituição federal”.

Twittou ainda que “o resumo da opera é que o governo está tentando sepultar a PEC 300”.

Após a reunião Assumção deixou a sala e foi a um encontro com policiais que estão na Câmara pressionando os deputados para a aprovação da PEC 300.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

20/05/10 – Vitória: PEC 446 retorno à pauta da Câmara. Greve continua nos estados

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 446/09, que cria o Piso Salarial Nacional, voltou a ser incluído na pauta do plenário da Câmara, ontem, e quase foi votado em sessão extraordinária. A matéria que havia sido retirada da Ordem do Dia em função de um acordo de lideranças, só retornou graças à mobilização dos policiais civis nos estados, que ontem atenderam a convocação da Cobrapol e aderiram à greve nacional, e ao trabalho de sensibilização dos parlamentares, desenvolvido pela Confederação em conjunto com a Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais Militares, o qual reuniu 321 assinaturas de deputados em requerimento para a votação da PEC 446/09.

Na avaliação do presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra, o retorno da PEC à pauta da Câmara é positivo, mas é necessário garantir que a matéria seja votada e aprovada para que se consolide a vitória da categoria. Foi por isso que ontem, ao perceber uma manobra do governo para evitar a votação, os policiais civis e militares que acompanhavam a sessão cantaram o hino nacional em repúdio à tentativa do governo de prejudicar a votação da PEC. O protesto foi feito minutos antes de a sessão extraordinária ser encerrada, por volta de meia noite. Cerca de 700 policiais, entre civis e militares, estavam no plenário nesse momento.

Na terça-feira, dia 25, a Cobrapol volta à Câmara para um novo trabalho de articulação junto aos parlamentares. A Confederação também preparou uma contraproposta para viabilizar a aprovação do Piso Salarial Nacional e que deve ser apresentada às lideranças da Casa. Na proposta alternativa dos policiais civis, a Confederação propõe a retirada do texto do valor do piso, o qual seria regulamentado em lei pelo Executivo num prazo de 60 a 90 dias. Enquanto a regulamentação do piso não fosse encaminhada, a Presidência da República editaria um decreto para a complementação do salário do policial no valor do piso.

Enquanto isso, a paralisação dos policiais civis nos estados permanece firme. Ontem, além do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás e Rio de Janeiro, o estado de Mato Grosso do Sul também aderiu à greve nacional. Santa Catarina faz a consulta a categoria hoje. A expectativa da Cobrapol é que mais 11 estados da federação ingressem no movimento até o início da semana que vem totalizando 15 estados da federação.

Por Giselle do Valle

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CONGRESSO NACIONAL




... E NO CONGRESSO NACIONAL MAIS ALGUMA COISA ACABOU EM PIZZA!!

PEC-300 VÍDEOS



PEC-300 VÍDEOS

VÍDEOS PEC-300

PEC - 300







Chegamos a Brasília às 10h30min da terça-feira (18 de maio), já se encontravam presentes várias outras delegações dos diversos estados da federação, e a cada momento chegava mais gente, todos dispostos a fazer o possível para que a PEC-300 fosse votada e aprovada nesta semana.

Via Sacra: Nós, O Coronel Aza mor, juntamente com o presidente da ACSPMBM, e mais alguns diretores e voluntários, começamos a jornada em busca de DEPUTADOS, pelos corredores do Congresso, com um objetivo apenas, convencê-los a votar a PEC essa semana.

Não foi fácil, após mais de 15 horas de ônibus, andamos quilômetros e quilômetros por corredores que pareciam labirinto, dentro da casa do povo, onde colocamos representantes nossos para defender nossos interesses e direitos, mas demos com a porta na cara em diversos locais da nossa “própria casa”. Não desistimos, conseguimos após incansáveis jornadas provocar uma reunião com lideres que se mostraram dispostos a colocar e votar a PEC-300. Alguns deputados engajados na nossa causa conseguiram um abaixo assinado entre eles para que fosse colocada em pauta e votada a nossa PEC.

A jornada foi longa, e só após a uma hora da manhã conseguimos comer algo e tomar um banho. No outro dia acordamos cedo e continuamos nossa jornada, até a hora que se iniciaram os trabalhos na CÂMARA, e mais uma vez nos fecharam as portas da nossa “própria casa”, mas como guerreiros que somos, conseguimos entrar, como formiguinhas e quando menos esperavam estávamos todos lá dentro olhando nos olhos dos “nossos representantes”.

Notamos que havia interesse pela maioria daqueles que parlamentares em votar a PEC, eram solidários ao nosso clamor, mas a luta do BEM contra o MAL, nunca é fácil. Havia ali dentro entre outros três representantes do MAL, que usando todas as artimanhas, todas as sujeiras possíveis, conseguiram fazer com que o tempo fosse se esvaindo e que não tivesse mais como ser votada a PEC-300, que já estava em pauta, porém conseguiram emperrar mais uma vez a votação de um direito justo, que não tem tanta importância pra nós, homens da segurança publica, mas muito mais para a O POVO BRASILEIRO que tanto clama por segurança. O cidadão mais uma vez saiu prejudicado.

Querem saber o nome dos três anjos do mal?
EIS AQUI:
JOSÉ GENUINO
CANDIDO VACCAREZZA
ARLINDO CHINAGLIA

PEC - 300




A expectativa foi grande na Câmara Federal , em Brasília. Mais uma vez a PEC-300 não foi votada e um novo encontro ficou marcado para a próxima terça-feira no Distrito Federal. Por conta da decisão, houve tumulto durante a sessão e o clima ficou tenso entre as representações estaduais e os deputados.

Segundo o sargento Simas, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS/AL), os parlamentares tentaram todo o tempo arrumar estratégias para mais uma vez adiar a votação da PEC 300, enquanto policiais de todo o Brasil viviam na esperança de que ocorresse. A sessão começou por volta das 19h15 e perto das 21h parecia que o processo ia ter andamento.

Horas após, achando que retardavam a votação, um tumulto foi gerado e os policiais diziam que iam resistir. Para garantir a votação, por volta das 19h15 uma sessão extraordinária foi iniciada e nela mais oito projetos de Lei, além da PEC ficaram de ser submetidos a apreciação e parecer dos parlamentares.

O sargento Simas disse que os deputados estariam tentando enganar os policiais. "Eles querem nos cansar. Uma deputada leu agora um documento de mais de vinte páginas. Na verdade, querem ganhar tempo. Então repudiamos, cantamos o Hino Nacional, eles suspenderam a sessão e acionaram a polícia legislativa para nos retirar das galerias. Mas, vamos resistir e se insistirem em nos retirar vamos reagir"- disse o sargento Simas.

Quem acionou a polícia legislativa e pediu a retirada dos policiais foi o presidente da sessão Marcos Maia, segundo o militar alagoano. Os policiais, fizeram apitaço na área interna da Câmara e cantaram: "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor".

Ao final da sessão, o major Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) disse que 'nenhum deputado fará os militares brasileiros de otários". Ele referia-se a morosidade percebida e "as estratégias arrumadas para evitar que desse tempo de a PEC ser votada".

Mas assegurou que na próxima terça-feira, durante reunião marcada com lideranças militares em Brasília, a pressão será ainda maior.

"Eles mandaram, perto da meia-noite, uma deputada ler um relatório de mais de vinte páginas para conseguir chegar a esse horário, que seria o estipulado para a finalização dos trabalhos na Câmara, sem dá tempo para mais nada. Mas, não recuaremos. E já começamos a mostrar isso hoje, quando quebramos a lei do silêncio nas galerias. "- enfatiza Fragoso.

No início da noite, direto do Distrito Federal (DF), o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Fragoso, disse à Gazetaweb que havia, por parte dos militares, muita pressão.

“As galerias estão lotadas e estamos pressionando os deputados. A confiança é de que a PEC passe. O primeiro passo já foi dado que foi o acordo, se não existisse não adiantava colocar a PEC em votação”- ressalta major Fragoso. Segundo o oficial, somente nas galerias estão mais de 800 militares de todo Brasil. A caravana de Alagoas levou para Brasília mais de 40 policiais.

A PEC já passou pela Comissão de Justiça, também pela Comissão Especial. Para ser colocada em votação foi unida a PEC-41- que passou em dois turnos pelo Senado, segundo explicou o major Fragoso e assim foi acatada por unanimidade.

Ela precisava de 308 votos e de 395 pessoas obteve 393. Com a aprovação da PEC-300 o piso nacional para soldado ficará em R$ 3.500 7 e o de oficial R$ 7 mil.

--
Aylton Benevides de Souza Júnior

AGUARDEM MAIS INFORMAÇÕES

PEC 300 - TUDO SOBRE AS VOTAÇÕES DA SEMANA

Aguardem...
Estivemos em BRASÍLIA esta semana para participar das manifestações em favor da PEC 300, mais tarde vamos postar tudo o que aconteceu nessa viagem com fotos e vídeos...

AGUARDEM...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

CONVOCAÇÃO URGENTE

Convocação Urgente
Em Defesa da PEC-300/446A PEC-300/446 precisa de você!!!
A Coordenação Estadual dos Trabalhadores da Segurança Pública em Defesa das PECs 300/446, convida a todos os Policiais Militares, Policiais Civis e Bombeiros Militares a participar de uma reunião de esclarecimento sobre o andamento e encaminhamentos nacionais da PEC-300/446, (Piso nacional para os servidores de Segurança Publica).Reuniões regionalizadas estão acontecendo em todo o Brasil sobre este assunto, a hora é agora, estão querendo enterrar a nossa PEC, TEMOS QUE NOS MOBILIZAR.Data-13/05/2010 Horário-19:00 hsLocal- Av. Florestal, Centro Comunitário do Coophatrabalho (antiga biblioteca).
Organização
ACSPM
BMMS
ABSSMS
SINPOL
APBM-MS
AOFMS
ASSBMMS
AOCBMMS
É o futuro de nossas famílias que esta em jogo, participem!!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

PEC 300

CONVOCAÇÃO
EM DEFESA DA PEC 300


21 de março de 2010
Domingo
PRAÇA ARY COELHO A PARTIR DAS 07:30 HORAS

Mobilização, ação e participação.
Em todas as capitais do Brasil será feito um movimento nacional, pela aprovação do texto integral da PEC-300/446.
Em campo grande MS, os Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis, estarão reunidos na Praça Ary coelho a partir das 07:30 horas.
Companheiros neste ato publico juntamente com nossas famílias, amigos e a sociedade em geral.
vamos mostrar a nossa força!
Estão querendo enterrar a PEC- 300/446.
Nós Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis, que damos o sangue e a vida pela sociedade queremos um PISO NACIONAL decente.
Vamos lotar a praça.

Programação

Esperamos a participação dos Deputados Federais do MS
Esclarecimentos sobre o andamento da pec 300/446
Doação de sangue voluntário
Panfletagem para sociedade

Organização

Coordenação Estadual pela aprovação da Pec-300/446

ACSPMBMMS
SINPOL
ABSSMS
ASSBMMS
AOFMS
AOCBMMS
APBM/MS
Informações-TEL-3387-8501

quinta-feira, 4 de março de 2010

DESTAQUES DO GOVERNO PODE INVIABILIZAR A PEC 300

Não podemos confiar nesse governo. Na terça-feira, depois de uma noite vitoriosa onde foi votada e aprovada a nossa PEC 300, tudo parecia concluído. Na quarta, tínhamos cinco DESTAQUES para serem votados separadamente. Tudo combinado com o Deputado Michel Temer e o governo. O que são DESTAQUES? São partes do texto aprovado que ardilosamente são retirados do texto para serem votados separadamente, que no nosso caso, cabe exclusivamente a nós batalharmos para que tenha pelo menos 308 votos SIM pela manutenção do texto. Pois bem. Tinham cinco destaques. O primeiro era um destaque que não nos prejudicava em nada acrescentando ao texto os policiais e bombeiros dos extintos territórios de Roraima, Rondônia e Amapá. Os outros quatro requerimentos de destaques foram colocados pelo governo e assinados pelo líder da bancada do PT, deputado Fernando Ferro. Esses destaques, também apelidados de assassinativos, se referem a retirar as expressões: 1. § 10. O pagamento da remuneração de que trata o § 9 DESTE ARTIGO SERÁ COMPLEMENTADO PELA UNIÃO na forma da lei; (SE O GOVERNO PERDER ESSE DESTAQUE, TEM O DOIS:) 2. “COMPLEMENTADA PELA UNIÃO” constante do § 10; (GANHANDO O GOVERNO, OS ESTADOS É QUE COMPLEMENTARIAM) 3. Art. 2º completo: “O ato das disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 97: Art. 97. A implementação do previsto nos §§ 9 a 11 do Art. 144 da Constituição será gradual, observada a prioridade estabelecida em ato do chefe do poder executivo federal, e terá início no máximo em cento e oitenta dias, contados da promulgação da Emenda Constitucional que promoveu o acréscimo deste artigo das Disposições Constitucionais Transitórias. Parágrafo Único. Até que a lei federal institua o piso nacional previsto no § 9 do Art. 144 desta Constituição e o índice de revisão anual, o valor para o menor cargo ou graduação será de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) e de R$ 7.000,00 (sete mil reais) para o menor posto.” (SE NÓS MANTIVERMOS ESSE TEXTO, O GOVERNO AINDA TEM O DESTAQUE SEGUINTE) 4. Parágrafo Único do Art. 2º: Até que a lei federal institua o piso nacional previsto no § 9 do Art. 144 desta Constituição e o índice de revisão anual, o valor para o menor cargo ou graduação será de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) e de R$ 7.000,00 (sete mil reais) para o menor posto. (SE O GOVERNO RETIRAR ESSA EXPRESSÃO, FICAMOS SEM O VALOR NOMINAL) O governo está com medo pois hoje (03), obrigou a sua bancada de não dar quorum para as votações nominais, haja vista que a cada requerimento de destaque, tem uma votação nominal, cabendo a quem apóia a PEC 300 ter pelo menos 308 votos SIM. O Dep Genoino contribuiu contrariamente ao solicitar nova abertura de painel. Com isso, os covardes, atrelados ao governo, deixaram de registrar a presença. O primeiro destaque votado (boi de piranha) e aprovado era um texto consensual e foi aprovado por todos mas com um quorum muito baixo. O Presidente Michel achou melhor encerrar a sessão extraordinária falando que se fosse votado os demais destaques, fatalmente poderíamos perder, tamanha a pressão do governo. Temos que continuar a pressão na próxima semana, principalmente por que o governo não tem mais argumentos para contestar o nosso piso salarial nacional. Esses destaques precisam ser rejeitados porque se passarem, estaremos aprovando NADA. Precisamos manter a galeria cheia. Divididos por estado, temos que ter pelo menos 400 pessoas pressionando na galeria. Sabemos que não é fácil sair dos estados toda a semana e rumar para Brasília para pressionar, mas já deu resultado. Paramos Brasília por 10 horas. Na terça-feira aconteceram engarrafamentos quilométricos. Rapidamente a imprensa nacional tomou ciência. Em virtude disso, Michel Temer colocou na pauta. O governo quer nos vencer pelo cansaço mas o tiro vai sair pela culatra. Os parlamentares que apóiam a PEC 300 querem, na próxima semana obstruir as votações num movimento suprapartidário até que o governo deixe de colocar a Câmara federal de joelhos, permitindo que seus deputados rejeitem os quatro destaques amaldiçoados. Temos até o final de semana para também nos organizar para fazermos nossos aquartelamentos com a ajuda de nossos familiares ou operações padrão, dependendo dos estados. Esse movimento precisa ser dado início a partir de segunda feira. O governo está se mostrando extremamente covarde. Só nos respeita quando ultrapassamos os nossos limites. Tivemos que parar a Capital do Panetone por 10 horas para que a PEC 300 fosse votada. Cabe a nós, agora, paralisarmos o Brasil.

MAIS DESTAQUES:http://renataaspra.blogspot.com/2010/03/destaques-do-governo-podem-inviabilizar.html

DEFINIÇÃO DE PISO SALARIAL

Deputados ligados aos profissionais da segurança pública protestaram contra a decisão do Plenário de votar, na noite desta quarta-feira, apenas um destaque à PEC 446/09, que prevê um piso salarial para os policiais e bombeiros dos estados. Com isso, a análise da matéria ainda ficou pendente na Câmara. O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros, deputado Paes de Lira (PTC-SP), criticou o que considera mudança de postura de diversos líderes em relação à proposta, e ameaçou recorrer ao Judiciário caso o texto seja engavetado.

"Que absurdo é esse de votar apenas um destaque? Engavetar essa proposta seria um absurdo completo. Se necessário, nós vamos ao Supremo Tribunal Federal (STF) discutir essa matéria", afirmou Lira.

Líderes partidários, porém, defenderam cautela na análise do tema. Entre os motivos, está o fato de o texto prever que a União vai complementar os salários dos policiais e bombeiros a partir da aprovação de uma lei criando um fundo com esse objetivo. Enquanto essa lei não for aprovada, os estados é que arcariam com o piso salarial.

Segundo o líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), alguns governadores estão preocupados com um eventual descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Já o líder do PT, Fernando Ferro (PE), acrescenta que a União também teme os custos da proposta.

"Um estudo do governo mostra que a adoção dessa PEC implicaria, de imediato para a União, gastos anuais de R$ 50 bilhões. Para os estados, outra quantidade razoável está sendo computada. Em função disso, é evidente que o bom senso nos autoriza a refletir e buscar uma saída que não seja a inviabilidade jurídica dessa emenda", disse Ferro.

Ele ressaltou, no entanto, que o objetivo não é abandonar a proposta: "Os policiais e bombeiros merecem uma resposta e nós iremos dar uma resposta, sim, retomar essa matéria. Há um compromisso de que nós tenhamos uma definição, para superar a situação de salários muito baixos que algumas polícias militares têm.”

Acordo amplo
Segundo o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a ideia é discutir um acordo que envolva outras categorias, como os delegados de polícia. "Estou tentando um amplo acordo na Casa para definirmos um piso nacional para as carreiras de Estado. Nós não podemos colocar valor na Constituição, isso será definido em lei", argumentou.

Manifestantes que lotaram o Plenário pressionando pela aprovação do piso salarial de policiais e bombeiros prometem continuar a mobilização na Câmara na próxima semana.

MAIS DETALHES:http://www.capitaoassumcao.com/2010/03/definicao-de-piso-de-policiais-pode.html

quarta-feira, 3 de março de 2010

Piso salarial nacional: aprovação em primeiro turno

Depois de heróica e histórica que redundou em uma paralisação da principal via de acesso ao coração de Brasília de 09h00min às 16h00min, finalmente os holofotes da grande mídia se acenderam para nós. Os parlamentares negociaram a votação do nosso piso. No entanto, Não havia acordo se permanecesse o texto que falava da igualdade salarial com o DF e tampouco o piso de R$ 4.500.

Desse modo, de forma consensual, a liderança entrou em acordo com a emenda aglutinativa apresentada criando o piso de R$ 3.500 para soldado e R$ 7.000 para tenente, alcançando ativos, inativos e pensionistas, com vigência a partir de 180 dias.

Nossa meta sempre foi a igualdade salarial com o DF. Infelizmente, essa meta não foi atingida. Mas conseguimos quebrar muitas barreiras e a permanência na Constituição Federal de um valor nominal foi uma grande vitória.

Digo isso porque novas batalhas virão. Estamos no começo de uma grande saga. Quem veio aqui e teve a coragem de paralisar Brasília sabe que a aprovação desse texto foi uma grande conquista. Quem esteve assistindo pela TV também pode perceber que avançamos bastante.

Amanhã começa nova peleja pois ainda temos que votar novos destaques. E nesses destaques podem existir novas armadilhas.Temos que continuar nossa mobilização.

Daqui a 5 sessões ordinárias teremos que voltar aqui novamente para exercer nosso direito democrático de pressão junto aos parlamentares pois imaginamos que os governos estaduais e o governo federal possam tentar interferir essa nova fase.

Aprovada definitivamente na Câmara, prosseguiremos nossa luta no Senado. São 81 senadores e 2/3 querem voltar para o Senado. O momento é agora.

Não podemos esmorecer. Descobrimos Brasília tardiamente. Mas descobrimos. Sabemos hoje buscar nossos direitos como qualquer outra categoria de trabalhadores dessa nação. É um caminho sem volta. Cada vez mais conquistas virão agora, depois dessa.

DEUS ESTEJA CONOSCO!

http://www.capitaoassumcao.com/

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

PEC 300 divide Câmara e corre risco de não ser votada

Com o apoio mesmo de um líder dos PMs, proposta que unifica salários pode ser substituída por outra que estabelece piso da categoria


Ela embalou as duas primeiras sessões da Câmara. Não foram poucos os deputados que subiram à tribuna para defendê-la. Pelos corredores, dezenas de manifestantes cobravam a sua aprovação. Todo esse clima, porém, não foi o suficiente para garantir a sua aprovação. A PEC 300/08, que atrela o salário inicial dos policias e bombeiros militares aos vencimentos dos seus colegas do Distrito Federal, está ameaçada. Mais do que isso, a PEC divide líderes dos PMs e bombeiros e parlamentares. E, por conta dessa polêmica, corre o risco de sequer ser votada.

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), vai propor aos líderes partidários, na próxima semana, que a Casa deixe de lado a proposição e analise em seu lugar a PEC 446/09, que cria o piso salarial para os servidores policiais e remete a definição do novo valor a uma lei federal, a ser enviada pelo Executivo ao Congresso no prazo máximo de um ano. Em tese, poderia ser um avanço. O problema é que ela não dá nenhuma garantia de isonomia salarial às categorias, igualando os vencimentos, como sugere a PEC 300, ao que ganham os PMs e bombeiros do DF.

A PEC 300 aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. Atualmente, a média nacional é de R$ 1.814,96. E é justamente nesse ponto que a PEC empaca e começa a gerar resistências. De saída, nem todos os estados teriam recursos em caixa para pagar um aumento que, em alguns casos, será de mais de 100%. Para resolver isso, o texto estabelece que a União terá de ajudar, por meio de um fundo próprio, os governos estaduais não conseguirem arcar com o piso. O Rio Grande do Sul, com R$ 850, e o Rio de Janeiro, com R$ 900, são os estados com salário inicial mais baixo da categoria. Aí, transfere-se o problema para o governo federal, que teria, então, de arcar com o dinheiro. Um impacto que, calcula-se, poderia ser de mais de R$ 3 bilhões nas contas públicas. Assim, parlamentares da base do governo e oposicionistas ligados a governos que teriam de recorrer aos cofres para pagar o aumento, como os tucanos ligados a José Serra, de São Paulo, uniram-se contra a PEC. E em busca da solução pensada pelo presidente da Câmara.

Leia a íntegra da PEC 300

Ganha, mas não leva

A sugestão de Temer irritou os deputados que coordenam a Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, que prometem acirrar as mobilizações da categoria nas próximas semanas em favor da PEC 300. “A PEC 446 é a PEC ‘ganha, mas não leva’. Ela não inclui os pensionistas entre os beneficiários e remete o piso para uma lei federal, isso nunca vai ser implantado na prática”, critica o coordenador da frente, deputado Capitão Assumpção (PSB-ES). “Se a PEC 300 não for aprovada, será o caos, o Brasil vai parar”, acrescenta o deputado Major Fábio (DEM-PB), sinalizando com a possibilidade de greve da categoria em todo o país.

Num sinal da divisão dos policiais, a reunião em que Temer sacou como solução a PEC 446 teve a participação do presidente da Associação Nacional dos Praças do Brasil (Anaspra), o deputado distrital Cabo Patricio, do PT. Patrício rebate o discurso de seus colegas que defendem a PEC 300. Para ele, eles estão vendendo “ilusões” aos militares. “A PEC 300 é inconstitucional, por mais que tenha passado na Comissão de Constituição e Justiça. O legislador não pode criar despesas para o Executivo sem prever a fonte desses recursos. Isso é tarefa do Executivo”, ressalta o deputado distrital.

Além de Patrício, que é vice-presidente da Câmara Legislativa do DF, participaram da reunião sobre a PEC dos PMs os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Wellington Salgado (PMDB-MG), Valdir Raupp (PMDB-RO) e a deputada Fátima Bezerra (PT-RN). Autor da PEC 446, já aprovada no Senado, Renan sugeriu a Temer que os deputados analisassem a sua proposição e arquivassem a PEC 300.

Caminho mais seguro

Na avaliação de Cabo Patrício, a votação da proposta do senador de Alagoas é o caminho mais seguro para a categoria não ficar sem a melhoria salarial. O petista acredita que a PEC 446 poderia ser aprovada já na próxima semana por causa da disposição de Temer em quebrar os prazos regimentais. Ele sugere uma pequena mudança no texto, antecipando de um ano para seis meses o prazo para que os novos salários entrem em vigor.

“Não se pode definir valor de um piso salarial na Constituição. O governo criou o piso da educação por lei ordinária. O mesmo vai acontecer agora com os agentes de saúde. Esse é o procedimento legal. Sairá muito mais rápido se apensarmos as duas propostas. O que menos importa é o autor ou o número da PEC”, afirma.

Leia a íntegra da PEC 446

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares diz que não há acordo para a votação nesses termos. “São duas PECs distintas. A 300 rodou 26 estados com audiências públicas e foi desenhada por todos os bombeiros e militares. Não há como incluir agora uma PEC do Senado que não tem apoio social, que nem estabelece o piso. Nossa Casa não é subordinada a nenhuma Casa”, protesta o deputado capixaba, que calcula em R$ 3,5 bilhões, citando estimativas de uma agência de investimentos, o impacto da PEC 300 sobre os cofres da União.

Capitão Assumpção dispara contra Cabo Patrício e os dois principais candidatos à sucessão do presidente Lula, o governador José Serra (PSDB) e a ministra Dilma Rousseff (PT). “Tanto o governo quanto a oposição acham que vão ganhar a presidência da República. O discurso dos dois é que segurança pública é investimento, e não despesa. Mas a prática deles é outra”, critica.

Na avaliação dele, o deputado distrital que preside a Associação dos Praças resiste à PEC 300 com receio de que o atrelamento do piso nacional aos vencimentos do Distrito Federal prejudique as negociações da categoria na capital federal.

“Não posso ser irresponsável de vender um sonho para os profissionais. É muito melhor que fiquem insatisfeitos comigo agora. Na verdade, quanto mais aumentar o salário nos outros estados, mais discurso tenho para reivindicar a melhoria da categoria no DF”, rebate Patrício. “Espero que os parlamentares se sensibilizem, que acabe essa guerra de vaidade, porque quem tem a ganhar com isso é a sociedade”, acrescenta.

O deputado petista diz que o governo tem sinalizado com a possibilidade de ajudar os estados a garantirem um piso de R$ 3,2 mil para os policiais e bombeiros militares em todo o país. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), porém, não garante isso: “O governo não vai encaminhar posição sobre o tema”.

O deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) reforça os argumentos contrários à PEC 300. O parlamentar defende a aprovação da PEC 446 e a rejeição da PEC 300. Ele considera indevido estabelecer um valor para o piso na Constituição e afirma que não é razoável igualar ao piso de quem trabalha no Distrito Federal o salário de quem trabalha em estados onde o custo de vida é muito inferior ao da capital federal.

“A PEC 300 é apelativa. Imagina um monte de policial dizendo que vai ganhar R$ 5 mil, mesmo sem curso superior, enquanto um professor com mestrado tem o piso de R$ 4 mil. Quem ganhar R$ 5 mil no Piauí vai ser rico. Isso não condiz com a realidade nos estados”, argumentou Fonteles.

"Eleitoreira e oportunista"

Fonteles explica que uma proposta para mudar a Constituição deve conter apenas a intenção de um piso e não estipular um valor. O deputado diz que o certo é uma lei federal estabelecer o piso, como está previsto na PEC 446 e como foi feito com o piso salarial de outras categorias, como a dos professores.

“Seria uma coisa esdrúxula colocar um valor de piso escrito na Constituição. Nunca foi função do Legislativo impor valores que estados e União devem gastar. Não condiz com a visão constitucional. Não tem sentido que agora, vindo o tempo depois da crise, a gente multiplicar por 10 vezes o valor pago a uma categoria”, considera.

Fonteles qualifica a PEC 300 como uma “medida eleitoreira e oportunista”. “Temos que ter um piso nacional e gradativamente ter perspectivas de aumento e de se completar com recursos da União. O estado de São Paulo poderia estar pagando o mesmo que pagam no Distrito Federal. Mas o Piauí, o Maranhão e outros estados, não”, ressalta.

Segundo o deputado petista, a proposta não tem sido adequadamente debatida pelos deputados. “Deveria discutir sobre os policiais terem nível superior em todos os estados e serem mais capacitados do ponto de vista dos direitos humanos. Quanto mais capacitado, melhor a remuneração. Isso é mais próximo da realidade”, disse Fonteles.

Companheiros de partido de Michel Temer afirmam que defendem o piso, mas sem estipular o valor mínimo vinculado ao salário do Distrito Federal. O vice-líder do PMDB na Câmara Rocha Loures (PR) confirmou que o partido defende a aprovação da PEC 446. Loures justifica que a tramitação dessa proposta seria mais rápida, por já ter sido aprovado no Senado, e que contemplaria os policiais civis. O deputado argumenta também que a PEC 446 evita veto presidencial, já que o valor seria estipulado por lei federal posterior.

“O PMDB defende a aprovação da PEC 446, sem estipular o valor, para evitar a possibilidade de veto. A preocupação com segurança é muito grande, então se justifica a proposta. Acho que greve não é razoável”, considerou Rocha Loures.

Bolsas e heróis

No último dia 26, o governo federal lançou as bolsas Copa e Olímpica para reforçar os salários dos policiais que vão trabalhar no Rio e nas cidades que sediarão o mundial de futebol em 2014 . “Essas propostas não contemplam a categoria. Não beneficiam as pensionistas e os aposentados, nem os policiais das localidades onde não haverá jogos”, critica o deputado Major Fábio. “Os únicos heróis deste país são os policiais e os bombeiros militares. A PEC 300 é o grande estímulo para a categoria atualmente”, reforça.

A Bolsa Copa será acrescida de maneira gradativa e, ao final, incorporada aos salários de policiais e bombeiros das capitais que sediarão as competições. Neste ano, os profissionais de segurança pública irão receber um bônus de R$ 550. Em 2011, esse valor subirá para R$ 665. Em 2012, para R$ 760, e em 2013, a bonificação será de R$ 865. No ano da Copa, esses profissionais passarão a receber R$ 1.000 a mais no salário. Esse será o valor incorporado.

A Bolsa Olímpica será paga somente para agentes de segurança e bombeiros do Rio de Janeiro. Os profissionais de segurança do Rio que aderirem ao programa de formação irão receber o acréscimo ao salário de R$ 1.200.

Leia também:

PEC 300 fica fora das prioridades da Câmara

PMs e bombeiros ameaçam greve se piso não for votado

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PEC 300 - TRAIÇÃO

DEPUTADO PELO DF CABO PATRÍCIO EMPERRA A VOTAÇÃO DA PEC 300