quinta-feira, 11 de março de 2010

POLÍCIA MILITAR CAP - V

Atualidade
Com o fim do Governo Militar na década de oitenta, as polícias militares voltaram-se para o objetivo de recompor suas próprias identidades, fortemente marcadas pela imagem da repressão dos dois longos períodos de regime de exceção (de 1930 a 1945, e de 1964 a 1988). Passou-se a investir numa reaproximação com a sociedade; tentando-se recuperar antigas modalidades de policiamentos, e desenvolver outras novas. Atualmente dois programas têm merecido especial atenção nas polícias militares.

Policiamento Comunitário
Polícia comunitária é uma filosofia e uma estratégia organizacional que proporciona uma parceria entre a população e a polícia, baseado no princípio de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas, como crimes, drogas, medos, desordens físicas, morais e até mesmo a decadência do ambiente. Com o objetivo de melhorar a qualidade geral de vida de todos.
O policiamento comunitário baseia-se na premissa de que os problemas sociais terão soluções cada vez mais efetivas, na medida em que haja a participação de todos na sua identificação, análise e discussão.

PROERD
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, que tem por base o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), criado pela Professora Ruth Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, EUA, em 1983.
No Brasil o programa chegou em 1992 através da Polícia Militar do Rio de Janeiro; sendo que desde 2002 se encontra em aplicação em todas as polícias militares do país.
O Programa é pedagogicamente estruturado em lições, ministradas obrigatoriamente por um policial militar fardado, que além da sua presença física em sala de aula, como educador social, propicia um forte elo de ligação na comunidade escolar em que atua; estabelecendo uma sólida base de apoio no trinômio: Polícia Militar, Escola e Família.

Estrutura Operacional
As polícias militares estão estruturadas operacionalmente de maneia similar ao Exército, organizadas em comandos intermediários, batalhões, companhias e pelotões. Os batalhões são baseados nos grandes centros urbanos, e suas companhias e pelotões são distribuídos de acordo com a densidade populacional nas cidades circunvizinhas. Normalmente os pelotões são também subdivididos em destacamentos ou postos de policiamento. A polícia montada está organizada em regimentos, divididos em esquadrões e pelotões.

Em escala decrescente, a estrutura operacional se subordina da seguinte forma:
Comando de Policiamento de Área (CPA) ou Região de Polícia Militar (RPM)
Batalhão de Polícia Militar (BPM)
Companhia de Polícia Militar (Cia PM)
Pelotão de Polícia Militar (Pel PM)
Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) ou Destacamento de Polícia Militar (DPM)
Posto de Policiamento Comunitário (PPC) ou Base de Policiamento Comunitário (BPC)
Existem ainda Grupamentos Especiais, Guarnições e Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPM ou Cia PM Ind) que estão no mesmo nível de autonomia administrativa dos batalhões tendo, entretanto, efetivo e áreas de policiamento menores.

Como curiosidade: era comum nas PM do Brasil, até o ano de 1988, que os Destacamentos possuíssem celas onde pessoas que cometessem pequenos delitos ou mesmo contravenções penais permaneciam detidas por breves períodos até que fosse restabelecida a ordem pública, haja vista esse tipo de posto policial, via de regra, se situar em localidades que não são atendidas por Delegacias de Polícia Civil em suas proximidades.

Uniformes
As forças armadas brasileiras herdaram muitas das tradições militares portuguesas, e durante o período do Império e parte do da República, com poucas exceções, as polícias militares utilizaram uniformes azuis (azul ferrete).
Em 1903 o Exército Brasileiro adotou o uniforme cáqui;[20] sendo então copiado pelas PMs.
Em 1934 o Ministério da Guerra determinou, obrigatoriamente, a cor cáqui para todas as forças de reserva militar (PMs e Tiros de Guerra).[21] Após a Segunda Guerra Mundial as polícias militares adquiriram autonomia para escolher as cores de seus próprios uniformes, entretanto, a maioria optou por permanecer com o cáqui.
Durante o regime militar, em 1976, a IGPM sugeriu que as PMs adotassem a cor azul petróleo (a cor do fardamento da Polícia Militar do Distrito Federal). Por esse motivo algumas PMs mudaram seus uniformes e outras não.

Atualmente, a cor cáqui, com variações para o bege, e a cor azul, com variações do cinza ao azul escuro, são as principais cores dos uniformes das polícias militares brasileiras.

Polícias militares com uniformes cáqui:
BMRS, PMAC, PMAL, PMBA, PMCE, PMGO, PMMG, PMPB, PMPR, PMPE, PMPI, PMSC, e PMTO.

Polícias militares com uniformes azuis:
PMAP, PMAM, PMDF, PMES, PMMA, PMMS, PMMT, PMPA, PMERJ, PMRN, PMRO, PMRR, PMSE, e PMESP.

Observação: Isso se aplica somente aos uniformes de serviço. Os fardamentos de gala, passeio, cerimoniais, e outros, possuem características próprias em cada uma das corporações.


FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia_Militar_(Brasil)


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