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terça-feira, 15 de março de 2011

A BURROCRACIA POLICIAL

Cel. José Vicente da Silva

Em agosto de 1995, a Justiça Criminal teve um extraordinário avanço com a edição da Lei nº 9.099, que possibilitou a redução da burocracia e a agilização dos ritos judiciários para os crimes com pena máxima de um ano.
Agora esses delitos de baixo poder ofensivo podem ser tratados oralmente pelo juiz, de maneira que privilegia a informalidade, a economia processual e a rapidez do processo, que pode ser concluído numa única audiência, oferecendo pronta resposta aos delitos e possibilidade de rápida reparação dos danos à vítima. Foi uma inovação quase inacreditável num momento em que o tratamento da lei ia no sentido de agravamento das penas, atendendo-se ao clamor pela contenção dos crimes por meio de dura repressão judicial. Muitos crimes leves e contravenções penais entupiam as delegacias com inquéritos que se tornavam processos e iam atravancar a Justiça e atrapalhar o julgamento dos crimes graves. Com a edição dessa lei, os casos passaram a ser registrados num documento denominado Termo Circunstanciado (TC), imediatamente remetido à um juizado especial para julgamento. Nesse termo, que substitui o velho inquérito policial, são imediatamente qualificados autor e vítima, testemunhas, versões sintetizadas dos fatos, relação de exames periciais requisitados e outros pontos relevantes sobre os fatos. A idéia é fazer uma Justiça ágil, ao menos nesses crimes, reduzindo-se as atividades burocráticas da polícia e da Justiça e, ao mesmo tempo, assegurando-se um drástico instrumento de redução da impunidade, com a oferta de soluções alternativas ao encarceramento.
Mas uma batalha surda começou a se formar nos bastidores das polícias, revelando o vigor das velhas rivalidades corporativas. A PM quer ela própria elaborar o TC e encaminhar diretamente à Justiça, juntamente com as partes que atender, sem passar por uma delegacia de polícia, entendendo que contribuiria melhor para a celeridade do processo judiciário. Os policiais civis, principalmente os delegados, argumentam que os PMs não têm, como eles, formação jurídica para elaborar documentos destinados à Justiça. Esta questão menor mostra grosseiros equívocos do papel e da racionalidade do trabalho das polícias. Um equívoco é considerar que a atividade da polícia de investigação demande formação jurídica, herança do bacharelismo do começo do século passado. Essa distorção - confundir as atividades de polícia investigativa com incumbências de carreira jurídica - distanciou as Polícias Civis de seu papel policial, ao investir na burocracia dos inquéritos policiais, assim como na lavratura do Termo Circunstanciado, sem o devido investimento nas atividades de investigação, as quais ostentam baixíssimos índices de esclarecimentos. As Polícias Militares também já caíram nessa armadilha do bacharelismo ao embutir um curso de Direito em suas academias de formação de oficiais, onde se ensina mais Direito Civil do que técnicas policiais e gerenciais.
Na verdade, para a Justiça e para os propósitos da Lei nº 9.099, tanto faz quem elabora a documentação básica, desde que se faça bem-feito. O principal equívoco da posição da PM é que ela não deve elaborar essa documentação cartorária pelo simples motivo de que já existem repartição e funcionários especializados para essas atividades nas delegacias de polícia. Nem deve se confundir celeridade do processo judicial com pressa das ações policiais.
Também não há sentido em conceder à PM autorização para montar cartórios, ou delegacias próprias, à custa de retirar mais pessoal das ruas para novas atividades burocráticas, além de não estar habilitada a cuidar dos freqüentes casos que retornam para novas diligências e perícias técnicas, o que recomenda localizar na Polícia Civil a elaboração dos TCs. Além disso, nas delegacias das grandes cidades subsídios importantes sobre crimes e transgressores devem ser obtidos no momento da lavratura do TC, mediante formulários eletrônicos dos computadores dos escrivães, o que pode permitir a montagem de banco de dados e possibilitar análises para a compreensão dos crimes e o ajuste de ações preventivas das polícias. Não faz sentido que as polícias retrocedam ao corporativismo mais primitivo justamente para atender à inovadora lei que está colocando a Justiça brasileira no século 21

A COMPETIÇÃO DESIGUAL DA BANDIDAGEM
Temos de aplicar os conceitos de gestão empresarial no combate ao crime
O seqüestro é um crime que cresce em alta velocidade no estado de São Paulo. Foram 13 em 1998 e chegaram a 307 no ano passado. Embora pareça um fenômeno paulista, dramaticamente colocado na berlinda pelo episódio que redundou no assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, esse crime já alarma outros estados. Os seqüestros, que na verdade tiveram início no Rio de janeiro no começo dos anos 90, tornaram-se um modismo no crime, atingindo especialmente empresários - pela suposição de que eles tenham condições de pagar um bom resgate.
As recomendações para reduzir os riscos de um seqüestro variam dos cuidados ao sair de casa ao carro blindado com escolta. Mas isso não garante proteção num ambiente de alta violência no qual o seqüestro chega a parecer o menor dos problemas. Na Grande São Paulo, a cada dia, ao mesmo tempo em que acontece um seqüestro, ocorrem 25 assassinatos, 1,6 mil assaltos e quase 500 furtos de veículos.
É claro que existem os problemas sociais, mas o crime também cresce pela oportunidade, pelo baixo risco e pela garantia de lucro. E não faltam criatividade e ousadia aos bandidos para investir em novos "negócios", como os lucrativos seqüestros tradicionais. Os bandidos fazem alianças estratégicas, inclusive com policiais, para os crimes mais organizados e aplicam nas lavanderias do sistema financeiro. Trabalhando 24 horas por dia, sem burocracia, com lideranças sólidas, grande estímulo à inovação e à produtividade, o crime ganhou diferenciais competitivos em relação ao esforço policial.
Nossa polícia, quando muito, usa os fundamentos do taylorismo: é centralizadora, altamente burocratizada, pouco investe em treinamento, vê a inovação como criação de caso e premia, na hora da promoção, quem está longe da produção. E suas preocupações são restritas à semana de 40 horas. Ponto para os bandidos.
Solução para a segurança? William Bratton, que comandou a redução de 70% dos crimes em Nova York, dá a receita: aplicar os conceitos empresariais de produtividade. A base da segurança é a divisão da cidade em áreas de "negócios" - os distritos policias. Lá, cada chefe, policial civil ou militar, deve ser um gerente com uma missão clara: reduzir o crime. E para isso tem de monitorar seu ambiente de trabalho, analisando o comportamento de seus "clientes bandidos" como um bom banco de dados criminais, e planejar o aumento de riscos para reduzir a "produtividade" do criminoso.
Ajustes de recursos, autonomia, estímulo à criatividade e motivação abundante devem ser "insumos" críticos para os chefes policiais, aos quais se deveria estimular liderança motivadora para a "lucratividade", quer dizer, para a redução dos índices criminais. Mas é preciso que a polícia tenha uma visão de futuro, acredite em sua capacidade de prevenir o crime e invista nessa crença. Precisamos de competência para a realização dessa visão de um futuro mais seguro. Necessitamos de programas e ações objetivas para colocar o crime fora de nossas principais preocupações. Para isso, a polícia precisa de uma revolução gerencial, algo que os empresários conhecem para sobreviver e crescer no competitivo mundo dos negócios. É uma boa hora para discutir como ajudar a polícia com os conhecimentos e a experiência da moderna administração de negócios.
VIOLÊNCIA CUSTA CARO
Cada dólar economizado em prevenção exige 5 outros em custos de reparação
Eis o custo anual da violência na Grande São Paulo: 14 bilhões de reais. A estimativa é do Banco Mundial. Corresponde a quase quatro vezes o orçamento da polícia para todo o Estado. O cálculo compreende as perdas de propriedades (1,5%), custos de despesas médicas (0,6%), perdas de capital humano nos assassinatos (1,7%), custos de conseqüências de traumas (2,1%), e encarceramento (0,1%). Some-se, ainda, custos da policia e justiça (1,6%) e gastos com segurança privada (1,4%). Esses valores merecem acurado exame na realidade específica da Grande São Paulo. É aqui, por exemplo, que ocorrem 30% dos casos nacionais de roubos de carga. Mas como medir o valor do impacto psicológico e social resultante de 1.700 assaltos, 464 furtos e roubos de veículos e 25 assassinatos por dia?
Para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a violência se tornou a principal restrição ao desenvolvimento econômico da América Latina: reduz valores imobiliários, desvaloriza o comércio, agrava custos com medidas de proteção, provoca a migração de empresas para regiões tranqüilas mais distantes, e reduz a qualidade de vida, tão necessária ao convívio social e ao ambiente de negócios. Fugir da região ou investir isoladamente em proteção não é uma solução. Apenas deixa o ambiente livre para a degradação contínua da região e faz crescer cada vez mais o custo da violência. É necessário integrar recursos e criar sinergia com as ações do poder público. O empresariado sobrevive e se torna competitivo por sua capacidade de gerenciar a busca de resultados de qualidade. Essa capacidade pode ser transferida e utilizada em parcerias com o poder público e entidades comunitárias, gerando mecanismos de solução dos problemas e de alavancagem de resultados. Deve-se pensar mais em investimentos do que em custos e, por isso, não se pode imaginar que parceria seja comprar coisas para a polícia.
Há bons exemplos de resultados dessa parceria, que vão da revitalização da Times Square, em Nova York, até as restaurações do Recife Antigo e da área da Ponte dos Ingleses, em Fortaleza, que afugentaram a violência e atraíram negócios com pouco mais que uma “operação belezura”. Criminosos, como as baratas e os ratos, não se adaptam bem em locais limpos que atraem de volta os cidadãos para o espaço público. Em São Paulo, a Federação das Indústrias (Fiesp) está fazendo um modesto mas útil trabalho de ajudar a desenhar um distrito policial padrão, com a contratação de consultores. A Câmara Americana de Comércio, por sua vez, realiza um trabalho experimental de vigilância privada integrada com a policia na região de Santo Amaro, utilizando um sofisticado software de mapeamento criminal. São exemplos isolados de interação do meio empresarial com as autoridades e a comunidade que necessitam continua ampliação. Segundo levantamentos de especialistas americanos, para cada dólar não gasto com prevenção gastam-se outros 5 em custos de reparação.
Se a violência e seus custos são problemas prioritários, então tratemos de resolvê-los. Precisamos fortalecer a visão de uma região decente para se viver com um pouco mais de investimento gerencial e espírito comunitário.

terça-feira, 1 de março de 2011

DESABAFO DE UMA MULHER DEFENSORA DE POLICIAlS

Queridos amigos,
Diante das imagens acima, não consigo expressar muitas palavras. Minha alma dói e meu coração chora pela perda do Cléber e pela dor da familia dele diante do ocorrido.
Hoje, em reunião, os oficiais receberam ordens expressas do Comando Geral de São Paulo,Cel. Camilo, que é também presidente do Conselho Geral de Comandantes de Policia e Bombeiros do Brasil, que está PROIBIDA qualquer acompanhamento a veículos suspeitos e pior, está PROIBIDO O USO DE ARMA DE FOGO, EM DISPARO CONTRA QUALQUER MARGINAL MESMO QUE O ELEMENTO DISPARE CONTRA A GUARNIÇÃO, OU SEJA, VOCÊ POLICIAL, DEVE MORRER QUIETINHO, SEM ATIRAR,ENTENDEU?

Juro por Deus, que se eu pudesse eu substituiria por um dia apenas, o SD Cléber e tudo o que ele passou, sua dor, sua agonia, sua pele queimando viva, sem poder contar com a Policia que um dia ele jurou servir com o sacrifício da própria vida,pelo Sr, ILMO SR. COMANDANTE! Assistiria de camarote sua esposa desesperada, seus filhos sem pai e seus pais já secos de alma, por tanto sentir pela sua vida.
Quem sabe, quando o Sr. retornasse, poderíamos contar com um homem HUMANO,JUSTO E SEM DEMAGOGIAS!
QUAL é a do Sr, hein?É candidato a algum cargo politico, tem acordo com algum lado diferente do que o nosso ou seria apenas incompetência mesmo?
Hoje, diante das babozeiras que o Sr. pregou aos seus oficiais, acredito que és um pouco de tudo isso.
Seu slogán é muito bonito:"Conte sempre com o COMANDO"...QUANDO?
No enterro quando os meus amigos... simmmmm, por que são meus amigos, forem trocados por uma bandeira gélida?
Quando foi que eu o vi brigando por salário digno, por direitos destes homens e mulheres que são ANJOS em defesa da vida? Quando foi que te vi cobrando do Governo um salário justo(ah esqueci que seu cargo é de confiança,né) Sabe...eles, os policiais, aqueles que o sr quer que morram sem reagir, apenas esperam, a consideração dos seus superiores e uma aposentadoria digna (mesmo que a maioria termine sua carreira com doenças irreverssíveis), uma vez que a sociedade, por culpa de todos vocês que chegam ao topo e se esqueçem da tropa, aprendeu a denigrir, mesmo sempre clamando pela a ajuda de um merda de um policial, porque é assim que eles se sentem,sabia?NOSSOS POLICIAIS SE SENTEM UMA TITICA!
Pois eu lhe digo que, enquanto eu puder clamar pela valorização desses homens escolhidos por Deus por serem nossos protetores,farei e mais, direi a quantos eu puder: "ATIREM SIM!! MATEM SIM!SE DEFENDAM SIM!" ELES SR, COMANDANTE, JÁ NÃO PODEM CONTAR COM O DISTINTO DIREITOS HUMANOS PORQUE SÃO BICHOS, TRUCULENTOS E MAL PREPARADOS,NÃO É MESMO? AGORA DEVEM RECEBER TIROS E ESPERAREM QUE O PODEROSO COLETE OS SALVE?
Mais eu garanto, que os pais do Cléber, adorariam poder ir aos domingos visitar seu filho no Romão Gomes, porque ao menos, poderiam pegar em suas mãos,beijar seu rosto e ver o sorriso lindo que seus lábios exibia e mais, poderiam ouvir sua voz dizendo o quanto ele amava ser um POLICIAL mesmo que isso viesse custar sua vida, desde que em defesa de outra e não, oferecida aos bandidos por ser um POLICIAL.
Cade a midia?Cade os bando de urubús?Não vi nada né...já se esqueceram, a final de contas, era só um Policial e sua estatistica de bonzinho, de comandante perfeito, não foi abalada.ÁHHHHH se fosse o contrário.
Páro por aqui, porque minhas lágrimas já encharcaram meu pc e eu me transportei ao lugar do Cléber em cada palavra que escrevi.
Por favor, Comandante! Até quando vamos assistir o massacre da segurança pública?Até quando se vai investir em tudo menos no SER HUMANO POLICIAL?
Um dia, no juízo final acreditando ou não, todos aqueles que foram omissos nesta causa e todos aqueles que tiveram sua chance e não o fizeram em defesa destes valorosos homens, serão julgados e condenados por cada vida e por cada gota de sangue derramado, destes POLICIAIS, que são incontáveis e, esta é a minha esperança, porque a justiça de DEUS não falha e eu tenho certeza, de que lá no céu onde estão grande parte destes heróis, eu ao lado deles,um dia assistiremos o julgamento dos culpados donos temporários do poder, que nada fizeram, se acovardaram por de trás de algo chamado POLITICA e POLITICAGEM.
Quantos mais precisam morrer?Enquanto isso, sigo aqui, as vezes solitária, lutando, defendendo,tendo muito motivos pra desistir deste ideal de defender os Policiais, mais o dobro de outros, pra acreditar que juntos somos fortes e que em breve, mais do que o comando possa imaginar, haverá uma guinada,haverá uma concientização em massa, haverá a tão sonhada unificação onde as estrelas cairão, só sobraram homens, que eu espero então, que nesta triagem fiquem apenas, os humanos.
Deixo aqui meu repúdio a suas palavras mal ditas e a promessa de que, farei tudo o que puder, para incentivar cada policial que eu cruzar, a se valorizar, a pensar primeiro em sí e na sua familia e a exercer sim, a função pela qual foram eleitos e juraram:"servir e proteger", a nós, e principalmente, a eles próprios!
FORA A DEMAGOGIA!FORA A POLITICAGEM! FORA A BABAQUISSE!
VIVA OS POLICIAIS DO NOSSO BRASIL!

ADRIANA BORGO- PRESIDENTE DA AFAPESP



O SD PM CLEBER, VITIMA DE ROUBO, POR AQUELES QUE DEVEM FICAR VIVOS SEGUNDO A NOVA FILOSOFIA, FOI IDENTIFICADO COMO POLICIAL, E POR ESSE MOTIVO FOI SEQUESTRADO E FOI QUEIMADO VIVO.

AS FOTOS NÃO FORAM COLOCADAS AQUI POR SEREM EXTREMAMENTE FORTES, QUEM QUIZER VÊ-LAS ENTRE EM CONTATO QUE ENVIAREMOS VIA E-MAIL


Quem poupa o lobo

Sacrifica a ovelha!!!

"Victor Ugo"

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Nota de repúdio às Resoluções 541 e 543


As Associações de Cabos e Soldados, Subtenentes e Sargentos e de Oficiais da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, vêm a público se manifestar sobre o teor das Resoluções 541 e 543, editadas pela Secretaria de Estado e Justiça e Segurança Pública, publicadas no Diário Oficial n. 7.894, que dispõe sobre o encaminhamento pela PM de presos em flagrante para a autoridade policial, bem como sobre a normatização de atuação de setores de inteligência da Polícia Militar.
Considerando que o Comandante Geral da PM/MS, elaborou e implantou um projeto de policiamento, ouvindo vários segmentos da sociedade civil organizada, entidades representativas de classe e principalmente os integrantes da instituição, que vem diminuindo significativamente os índices de violência e criminalidade no Estado de Mato Grosso do Sul;
Considerando que as resoluções publicadas vêm de encontro aos investimentos realizados pelo Governo do Estado nos últimos anos na área de segurança pública;
Considerando que a maioria das determinações contidas nas Resoluções, já são cumpridas rigorosamente pelos Policiais Militares em serviço e que da forma como foram editadas prejudicam o atendimento das ocorrências;
Considerando que as Resoluções foram elaboradas de forma unilateral, sem a participação direta dos dirigentes e representantes da PMMS, causaram um mal estar entre as instituições, prejudicando a integração entre as policias;
Considerando que o teor das Resoluções causa ingerência nas práticas policiais, gerando morosidade no atendimento da população que necessita do atendimento emergencial, em razão do engessamento no encaminhamento das ocorrências para as Delegacias de Polícia;
Considerando que as Resoluções são contrárias ao anseio popular e desconectadas da realidade do policial que efetivamente trabalha nas ruas, aliado fundamental da sociedade no combate a violência e a criminalidade.
Por fim, as associações aqui representadas são unânimes em solicitar ao Governador do Estado, André Puccinelli, a revogação imediata das Resoluções nº 541 e 543 editadas pelo Secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul.

Assinam:

Associação dos Oficiais da PM/BM/MS

Associação de Cabos e Soldados da PM/BM/MS

Associação Beneficente de Sub-Tenentes e Sargentos da PM/BM/MS



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DIREITOS HUMANOS

Repassando...


*Prisão é para punição e para dar exemplo. Pensar em recuperação é romantismo e utopia.*


**PRESTE ATENÇÃO!**


**Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP,**


**após noticiário na TV:***


**DE MÃE PARA MÃE:**
***Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.**


***Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes***


**decorrentes daquela transferência.**


***Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...**


***Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.**


***Enorme é a distância que me separa do meu filho.**


***Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...***


***Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.***


***Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.***


***No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...***


***Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.***


**Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar: **"Os meus direitos"!***


***Se concordar, circule este manifesto!**


**Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.***




***DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS**

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Desabafo de um Policial


DESABAFO DE UM EX-OPERACIONAL

Hoje parei para analisar minha vida, e fiz uma retrospectiva de tudo que vivi até agora. Dentre tudo que vivi as emoções mais intensas quase sempre se deram dentro da instituição Policial Militar.
            A Polícia Militar é uma instituição maravilhosa, amo-a de paixão, faço tudo dentro dela com o maior prazer, porém estive analisando tudo aqui dentro, e comecei a questionar certas atitudes minhas de às vezes colocar em risco minha integridade física e mental, não só a minha, como de todos que convivem comigo e a troco de nada. E não to falando de salário, pois o salário é bom, mas de reconhecimento, de apoio, de respeito, entre outros fatos, que, estão sendo colocando de lado por hipocrisia de falsos moralistas, falsos legalistas, que nunca saíram de trás de uma mesa, e se baixaram ao hospital alguma vez foi por que foram picados por uma abelha debaixo da mesa.
            Vejo todo dia, por hipocrisia, companheiros nossos fazendo de tudo para lascar com a vida dos policias de verdade, aqueles que vão para as ruas, que viram noites em claro para dar segurança a estes hipócritas que nunca foram a campo para saber como é pegar um bandido a “unha”, para encarar um “cidadão” com uma faca na mão que diz: “vem me pegar”, e que quando é usado de força para pegá-lo e este sofre qualquer lesão, que seja uma unha quebrada, este vai à corregedoria e esta por sua vez aceita tudo o que ele diz, e tem isso como verdade, sem nem olhar a vida pregressa do policial.
            E na hora de premiar então, sabe quem é premiado, com promoções, medalhas, dispensas, etc? São aqueles que nunca fizeram nada, enquanto aquele que da a vida pelo bem estar da sociedade só leva cadeia.
            Não sei se vale à pena continuar trabalhando, quando é melhor enrolar e puxar o saco.

Sgt PM John Deear Vaysvader

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E os legisladores querem tornar ainda mais difícil a vida dos POLICIAIS

Depois de assistir o vídeo abaixo, todos vão entender um pouco do que a polícia passa nas ruas, prestem atenção nos detalhes, veja o carro que os bandidos estavam utilizando, veja o local. O Carro é um carro caro, um daqueles que quando se vai abordar o condutor sai de dentro arrogante dizendo: "Sou cidadão, vão prender bandido, vou processar vocês, vocês não podem apontar arma pra mim". No entanto o Policial não tem como advinhar de quem se trata, e como os senhores podem ver neste caso, os ocupantes do "carrão estavam armados de fuzil" e quase matam um policial.



Senhores legisladores, abram seus olhos. A qualquer momento os senhores podem se tornar vítimas de sua própria armadilha.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Editorial do Jornal O Estado MS - Segurança pública e defesa social


A sociedade vive sobressaltada diante da violência urbana. Por mais ações que se desenvolvam para reduzir os níveis de criminalidade, é perceptível o recrudescimento da violência. O mais preocupante é a diversificação do crime, onde a ousadia desafia a força e os serviços de inteligência dos organismos de segurança. Sabemos que a violência não é um problema conjuntural. Ela é resultado de uma estrutura onde se destacam os desníveis sociais e econômicos, problemas dos quais se derivam outras questões, incluindo a criminalidade e a delinquência juvenil.
Ao lado da banalização da violência, em que se pratica o crime por motivo fútil, como uma discussão no trânsito, a sociedade assiste a ameaças de guerra entre nações, também por razões inerentes aos seus interesses ou pelo seu estado de beligerância. O mundo globalizado nos convence que a segurança vai além da sua definição semântica, que implica em proteger a sociedade do crime, dos sinistros, dos acidentes e desastres. Mas, a segurança pública, como instituto da proteção do Estado, está sendo exigida cada vez, diante da diversidade dos crimes, em todos seus aspectos e modalidades.
A par da premissa maior da atividade de segurança pública, que é a sua perspectiva sistêmica, expressa na interação permanente dos diversos órgãos públicos e a sociedade civil organizada, na prestação de serviços e execução de atividades repressivas e preventivas, sintetizando a responsabilidade de todos, são necessárias intervenções sociais profundas, inclusive na formação do contingente policial. Isso no sentido de buscar estabelecer, aperfeiçoar e manter, conjunta e permanentemente, um sentimento coletivo de segurança.
Em Mato Grosso do Sul, o governo tem implementado medidas no sentido de combater a miséria e promover a cidadania, mantendo, por exemplo, as crianças na escola e fazendo com que algumas causas da violência sejam atacadas em sua raiz. É preciso seguir estruturando as polícias e modernizar o sistema de segurança pública, mas nada disso teria sentido se não buscar, também, a qualificação de recursos humanos e valorização do seu papel no contexto da proteção da sociedade. Agregar a defesa social às políticas de segurança pressupõe o convencimento de que a segurança pública deve estar associada a ações que previnam a violência no contexto da formação do cidadão, que precisa de educação e emprego.
É importante que, na concepção do dever de todos, sejam aperfeiçoadas as medidas no sentido de aproximar a polícia do cidadão. Essa é a filosofia que norteia a Polícia Militar, convencida de que a população precisa confiar na polícia que, por sua vez, precisa ter do Estado todo suporte e condições para a nobre missão que exige, fundamentalmente, respeito ao estado democrático de direito e às garantias constitucionais, individuais e coletivas.
Há que se comungar com essa filosofia, pois não há democracia digna deste nome enquanto restar um único indivíduo a quem for renegada a verdadeira cidadania. E a cidadania só se confirma quando absolutamente todos têm garantido o direito essencial à educação, à saúde, ao trabalho digno e remuneração justa, à moradia e, sobretudo, à segurança.
Fonte: Jornal O Estado MS

sábado, 30 de outubro de 2010

O que acha de um polícia?

É importante que os cidadãos tomem conhecimento de como são tratados estes profissionais. A toda e qualquer hora, seja dia ou noite, estão sempre prontos a atender as vossas chamadas. Os Polícias doam diariamente o seu sangue e as suas vidas em defesa dos cidadãos a quem servem sem esperar uma palavra de gratidão.

MUITO BEM SENHOR CIDADÃO, EU CREIO QUE O SENHOR JÁ ME ROTULOU!

ACREDITO QUE ME ENQUADRO PERFEITAMENTE NA CATEGORIA EM QUE O SENHOR ME COLOCOU. EU SOU ESTEREOTIPADO, PADRONIZADO, MARCADO, CORPORATIVISTA E NÃO SOU HUMANO. INFELIZMENTE, O OPOSTO É VERDADE, MAS NÃO VOU, PORÉM, ROTULÁ-LO.

MAS, DESDE QUE NASCEM, OS SEUS FILHOS OUVEM DIZER MAL DE MIM E DEPOIS O SENHOR LAMENTA E CHORA QUANDO ELES SE IDENTIFICAM COM MEU INIMIGO TRADICIONAL... “ O CRIMINOSO”

O SENHOR ACUSA-ME DE MALTRATAR OS CRIMINOSOS ATÉ QUE EU APANHE UM QUE TENHA FEITO MAL AOS SEUS.

O SENHOR É CAPAZ DE GASTAR UMA HORA PARA ALMOÇAR E, POR DIA, INTERROMPE VÁRIAS VEZES O SEU TRABALHO PARA TOMAR CAFÉ. MAS CRITICA-ME SE EU PÁRO PARA TOMAR UM.

O SENHOR GOSTA DE FAZER AS SUAS REFEIÇÕES SEM SER INCOMODADO, MAS NÃO HESITA EM INTERROMPER AS MINHAS COM OS SEUS PROBLEMAS.
O SENHOR FICA FULO QUANDO FICA “PRESO” NO TRÂNSITO, MAS SE EU AUTUO UM CONDUTOR, ESTAREI A PERSEGUI-LO

O SENHOR CONHECE AS LEIS DE TRÂNSITO, MAS CONTINUA A INFRINGI-LAS

O SENHOR ACHA QUE PREVARICO SE CONDUZO MAIS RÁPIDO PARA IR A UMA OCORRÊNCIA, MAS FICA IRRITADO SE EU DEMORO PARA IR A UMA CHAMADA SUA.

SE SOU FERIDO OU MORTO, O SENHOR ACHA QUE FAZ PARTE DO MEU TRABALHO, MAS SE ME DEFENDO DE ALGUM CRIMINOSO O SENHOR DIZ LOGO QUE HOUVE VIOLÊNCIA POLICIAL.

O SENHOR NÃO DIZ AO DENTISTA COMO ARRANCAR UM DENTE OU AO MÉDICO COMO OPERAR, MAS ESTÁ SEMPRE A QUERER ENSINAR-ME COMO DEVO APLICAR A LEI.

O SENHOR QUER QUE EU O LIVRE DOS QUE PERTURBAM A SUA VIDA, MAS NÃO QUER QUE NINGUÉM SAIBA DISSO.

O SENHOR PROTESTA QUE A POLÍCIA NADA FAZ PARA COMBATER O CRIME, MAS FICA FURIOSO SE É ENVOLVIDO NUM PROCESSO.

O SENHOR NÃO VÊ UTILIDADE NA MINHA PROFISSÃO, MAS CERTAMENTE ELA SE TORNARÁ VALIOSA SE EU MUDAR O PNEU FURADO DO CARRO DE SUA ESPOSA

OU LEVAR O SEU FILHO NO BANCO DE TRÁS DO CARRO PATRULHA

OU TALVEZ SE SALVAR A VIDA DO SEU FILHO COM UMA RESPIRAÇÃO BOCA-A-BOCA

OU TRABALHAR MUITAS HORAS EXTRAS À PROCURA DA SUA FILHA QUE DESAPARECEU.

ASSIM, CARO CIDADÃO, O SENHOR PODE DIZER IMPROPÉRIOS E ENFURECER-SE PELA FORMA COMO EXECUTO O MEU TRABALHO, CHAMANDO-ME TODOS OS NOMES FEIOS POSSÍVEIS

MAS NUNCA SE ESQUEÇA QUE OS SEUS BENS, A SUA FAMILIA E ATÉ MESMO A SUA VIDA DEPENDEM DE MIM E DOS MEUS COLEGAS.

SIM, SENHOR CIDADÃO, EU SOU UM POLÍCIA !

O AUTOR DESTE ARTIGO, O SOLDADO MITCHELL BROWN, DA POLICIA ESTADUAL DA VIRGINIA (EUA), MORREU EM SERVIÇO DOIS MESES DEPOIS DE ESCREVÊ-LO

domingo, 3 de outubro de 2010

CAMPO GRANDE: DEPOIS DA CHUVA APARECE O RESULTADO DE OBRAS MAL FEITAS

Campo Grande, capital do estado do MATO GROSSO DO SUL, é a prova clara de descaso com dinheiro público. Esta cidade é uma cidade plana, de ruas largas, e que tinha uma exelente drenagem, porém obras mal feitas e projetos feito por engenheiros "meia boca", tornam as ruas da cidade impraticável, tem tantos buracos que tem buracos no acostamento na fila de espera. Tem ruas que foram recapeadas a menos de um mês que já estão todas emburacadas, a Av Ernesto Geisel é um exemplo claro de incompetencia de uma empreiteira que trabalha igual a tartaruga, pois é uma via que está a mais de ano com sérios problemas e que não aparece solução, pois a cada chuva aumentam mais as cratéras e diminui a pista. ISSO É SIMPLESMENTE UMA VERGONHA.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PROGRAMA CASSETA E PLANETA DA REDE GLOBO USA UNIFORME E VIATURA SEMELHANTES AO DA PMMG, SIMULANDO CONCUSSÃO POR PARTE DOS ATORES TRAVESTIDOS DE "POLICIAIS".

Bom, vamos pensar um pouco. É por isso que no BRASIL ao contrário de admirar a POLÍCIA, a sociedade vê os reponsáveis pela segurança como motivos de piada ou como bandidos sempre, o que não é verdade, pois a maioria dos POLICIAIS, são honestos, como TAMBÉM a maioria dos MÉDICOS, ADVOGADOS, POLÍTICOS, JORNALISTAS, ETC... são honestos.
Essa generalização enfraquece instituíções sérias, que é responsável ainda pela segurança do cidadão BRASILEIRO.
Enquanto os americanos sempre fazem filmes enaltecendo seus policiais, nós fazemos chacotas sempre enfraquecendo os nossos. Deve ser conveniente para alguém.
Vamos refletir!!! 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

GUERRA NO RIO

Ontem colocamos um vídeo que mostrava a gerra urbana que vive o RIO DE JANEIRO, e mensionamos que a falta de investimento do poder público levou a isso, mas esquecemos de mensionar a cultura de nós brasileiros de sempre fazer apologia aos criminosos, pois os mocinhos no BRASIL são sempre os bandidos e nunca os policiais. Hoje cedo em um grande jornal da televisão, já estavam questionando a ação da polícia, que simplesmente tentou combater o crime. Estavam questionando se a ação policial foi correta, ação essa que terminou com a prisão de vários bandidos, e muitas armas de guerra. TA NA HORA DE PARA COM ISSO, os mocinhos são OS POLICIAIS que morrem em combate, e ninguém lembra disso.
ACORDA BRASIL!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Entidade diz que policiais são impedidos de parar veículos com propaganda eleitoral nos batalhões- Associação afirma que proibição é uma afronta à Legislação Eleitoral.

SERGIPE - A Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE) divulgou uma nota repudiando a determinação do Comando da Polícia Militar naquele estado de proibir a entrada de veículos com propaganda eleitoral dentro de batalhões.
Confira abaixo a nota emitida pela entidade.

Todo cidadão com um pouco de consciência e noção da lei eleitoral sabe que NÃO é proibido o servidor público estacionar seu veículo plotado com propaganda eleitoral dentro dos prédios públicos.
Mas o comando da PM está superando a lei eleitoral e resolveu mandar os policiais retirarem a plotagem se desejarem estacionar dentro do QCG, do HPM e outros locais
É lamentável a atitude do Comando da PMSE, inclusive indo na contramão do que pensa a Procuradoria Reginal Eleitoral de Sergipe, visto que, recentemente, em uma emissora de rádio da Capital Sergipana, a Procuradora Eleitoral Auxiliar Lívia Tinoco, relatou que não há qualquer tipo de impedimento de servidor público estacionar seu veículo plotado dentro do âmbito do local ou repartição de trabalho.
Por que será que o Comando tomou essa atitude? Deixamos a resposta para os companheiros militares que certamente saberão responder melhor.
ABMSMSE

FONTE: BLOG DA RENATA